Internet das Coisas chega ao agronegócio
O agronegócio brasileiro está dando um passo decisivo em direção à evolução. A chegada de novas tecnologias está viabilizando a expansão da agricultura de precisão.
Fatores como a necessidade de atingir índices de produtividade cada vez mais elevados e o aumento da severidade operacional no campo estimulam o produtor a buscar soluções para essas demandas. A resposta está nas novas tecnologias de monitoramento e controle do movimento capazes de transformar tratores, plantadeiras, colhedoras, pulverizadores e bitrens em equipamentos mais versáteis e conectados.
O monitoramento de máquinas agrícolas com sensores sem fio de última geração é a porta de entrada para a implementação da Internet das Coisas na agricultura.
Coletando e transmitindo dados, a Internet das Coisas (do inglês IoT – Internet of Things), permite conectar aparelhos, veículos e outros dispositivos em rede usando sensores eletrônicos e a Internet.
Equipamentos dotados de sensores permitem executar tarefas de forma mais eficiente e precisa, reduzindo custos em diversas frentes.
Big data no agro
O acompanhamento das condições de trabalho é essencial para garantir o máximo desempenho das máquinas agrícolas. E é fácil entender por quê.
Operar um trator ou colhedeira até que ocorra uma falha implica reparos custosos, paradas e perdas na produção. A tradicional manutenção preventiva nem sempre ajuda, já que as máquinas passam por revisões agendadas que geram custos adicionais com mais paradas e troca precoce de peças. Quando existe, o monitoramento de sistemas hidráulicos e pneumáticos em máquinas e implementos é realizado com sensores ligados a fios, o que leva a outros inconvenientes.
Trazendo a conectividade ao mercado agro, a Parker acaba de lançar uma nova geração de sensores eletrônicos sem fio que permitem conectar máquinas em rede e inovam por serem compactos, extremamente portáteis e de fácil instalação.
Esta nova forma de monitoramento eletrônico contínuo possibilita identificar falhas nas máquinas antes que elas ocorram, minimizando paradas não programadas e rotinas de manutenção.
O sistema é formado pelos sensores da família SensoNODETM, disponíveis nas versões Blue e Gold, que enviam dados das medições em tempo real para o aplicativo de controle SCOUTTM, também fornecido pela Parker.
Ligar e usar
Basta instalar os sensores SensoNODE no equipamento que se deseja monitorar para gerar um completo levantamento de dados sobre sua operação. A linha Blue permite monitorar condições de temperatura, pressão e umidade, enquanto os modelos da linha Gold registram, além dessas, também vazão, vibração e consumo de corrente elétrica.
É possível ainda transformar sensores analógicos de qualquer marca já instalados na máquina em componentes wireless inteligentes, acoplando a eles o SensoNODE Transmitter, com padrão de sinais de 4 a 20 mA.
Com o software SCOUT, os dados coletados são armazenados na memória de um celular ou tablet. O aplicativo também gera e exporta relatórios detalhados que antecipam tendências para uma gestão otimizada dos equipamentos.
Por sua vez, os sensores da linha Gold automaticamente coletam dados e os enviam para a rede, deixando as informações armazenadas em nuvem para acesso remoto com login e senha.
Tanto o SensoNODE Blue quanto o SensoNODE Gold auxiliam o agricultor com informações mais precisas e em maior volume (Big Data), além de trazerem a simplicidade de instalação e a segurança da manutenção preditiva, que reduz riscos e custos.
Controle total com a IHM isobus
Geralmente, máquinas e implementos agrícolas demandam uma interface de controle para cada equipamento, conforme a determinação do fabricante. Agora, graças à norma ISO 11783, já é possível empregar um único controlador para operar diferentes maquinários integrados por meio deste protocolo de comunicação.
A Parker implementou as funções ISOBUS em sua nova IHM (Interface Homem-Máquina) Pro Display 10, que pode ser usada como controlador do veículo e do implemento. Com isso, o investimento e o espaço ocupado na cabine são reduzidos, uma vez que essa solução elimina a necessidade de um segundo terminal ISOBUS.
Preparado para a Internet das Coisas (IoT), o novo controlador combina funções de condução da máquina com recursos de diagnóstico, de produtividade e eventualmente de entretenimento e informação ao operador, tudo em uma solução centralizada e econômica.
Com tela de 10 polegadas de alta definição capaz de exibir dois sistemas de controle simultaneamente, o Pro Display reduz a complexidade operacional e o risco de erros, aprimorando a eficiência e a ergonomia dos usuários.
Fonte: http://blog.parker.com/br/internet-das-coisas-chega-ao-agronegocio